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Morcego com raiva é identificado pela Prefeitura de SP na Lapa, Zona Oeste, e campanha de alerta é iniciada na região.

Segundo a Secretaria da Saúde, em 2024 já foram quatro casos de raiva em morcegos identificados na capital paulista, mas até o momento não há casos de contaminação de animais domésticos. Último caso de raiva em pets foi registrado em 2011, em um gato que teve contato com um morcego. Doença infecciosa viral aguda afeta mamíferos, incluindo o homem.

03/04/2024 13h21 Atualizada há 6 meses
Por: redação Fonte: G1
Morcego com raiva é identificado pela Prefeitura de SP na Lapa, Zona Oeste, e campanha de alerta é iniciada na região.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou nesta quarta-feira (3) que um morcego com o vírus da raiva foi encontrado na região da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo.

A doença afeta mamíferos, incluindo o homem. Sua principal característica é a encefalite progressiva e aguda, e quase sempre é fatal.

Com isso, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) desencadeou várias ações de vigilância e alerta da população do bairro, distribuindo panfletos com orientações sobre como proceder caso um animal da mesma espécie seja encontrado pela população.

Segundo a pasta, até o momento não foram identificados casos secundários de contaminação em animais domésticos do bairro.

Em 2023, três casos de raiva foram identificados em morcegos na capital. Em 2024, até o momento, foram registrados quatro casos de raiva em morcegos, sendo dois em fevereiro (1 no Butantã e outro em Santo Amaro), e dois em março (1 em Santana e 1 na Lapa).

“A vigilância em saúde realiza orientação nas proximidades do local do encontro do animal positivo, a tutores de animais domésticos para informar os munícipes sobre as medidas de prevenção da raiva, principalmente em manter a vacinação anual antirrábica atualizada”, disse a secretaria.

De acordo com a Covisa, ao encontrar um morcego caído em via pública, é necessária a comunicação imediata à Vigilância em Zoonoses por meio do Portal SP156.

Após o registro, é feita uma vistoria no local indicado, coleta do animal e encaminhamento para análise laboratorial para o diagnóstico da raiva nos laboratórios da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

A pasta recomenda, ainda, que nos casos de acidente de pessoas com morcegos, vivos ou mortos, deve-se procurar imediatamente atendimento médico de referência, para avaliação e indicação de tratamento.

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